quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Céu plúmbeo





Ventanias
batiam janelas e portas
dentro de mim,
avisando de chuva lá fora
e fazendo um desenho plúmbeo no céu...

Era meu coração morrendo um pouco
cada vez que ias emboras
e eu não conseguia bater a porta.

Aíla Sampaio

Nenhum comentário:

Postar um comentário

CICLO INEVITÁVEL

  “Faz tempo, sim, que não te escrevo, ficaram velhas todas as notícias”, disse o poeta num soneto à mãe nos anos 40. A velocidade do temp...