segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Eterno...


Quero a tua alegria sincera, a cor de claridade do teu sorriso abrindo as minhas portas... sinto falta até da escuridão que ficava quando ias embora, porque mesmo nela eu conseguia ainda ver cada gesto teu atravessado de verdades que não se desmanchavam na minha ausência.  Não só o que a memória ama fica eterno, Adélia... o que se eterniza é o que não se desfaz nas areias movediças das ausências.

Aíla Sampaio

2 comentários:

  1. Certas ausências doem tanto que se eternizam no coração.

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  2. Certas pessoas são tão especiais que criam uma vida inteira quando nos chegam... e a falta que faz quando não mais está é inquietante, angustiante, tão dolorida...
    Um amor eternizado, momentos que a memória reserva em sua mais enfeitada "caixinha" e que o dia a dia abre aleatoriamente, nos fazendo enxergá-los como uma cena de novela... junto com o pôr do sol, o mar e suas ondas revoltas ou tranquilas...
    É uma ausência que vira presença.
    Flávio Venturini em uma das minhas preferidas músicas, canta: "Certas canções são eternas... e é também assim com as pessoas. Podemos conhecer, sentir variadas emoções, mas cada vez que aquela música nos chegar, a ausência tomará forma de tudo o que foi deliciosamente vivido.
    Amei isso aqui, me trouxe bonitas memórias.
    Abraços, querida amiga.
    Fátima Perrone.

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