Poemas, contos, imagens... palavras e silêncios. Mergulhos e naufrágios de AílaSampaio
sábado, 13 de agosto de 2011
Onde?
Onde as minhas certezas, o destino traçado e a predisposição para a felicidade? De repente essa saudade sem endereço ou destinatário me acorda no meio da noite, faz pequeno o quarto, e acorda lembranças do que não vivi, do que poderia ter vivido. Tão incerta me vejo diante do espelho! Vontade de me dar ordens e fugir, mas não me reconheço na imagem que sorri irônica da minha pretensão. Haverá ainda alguma saída? O vento passou e eu não vi quando a porta bateu com as chaves do lado de fora...
Aíla
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Já me incomodou mais esse ininterrupto barulho do mar, remexendo minha memória. Esse silêncio intempestivo da clausura, sim, continua me imp...
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A resposta nem sempre vem quando fazemos a pergunta. Às vezes até já nos esquecemos dela, quando a encontramos parada numa esquina qualque...
Aíla, a única certeza que temos é a incerteza.
ResponderExcluirSe o vento fechou a porta, com as chaves do lado de fora, abra a janela e espere a volta do vento. Ele lhe trará, com alguma folha carregada pela sua passagem, a promessa de uma possível felicidade.
Parabéns pelo texto.
Rômulo