Saudades se avolumam
nas prateleiras do tempo...
Deixo que a poeira soterre os rostos,
mas, de vez em quando,
o vento passa
e descobre os silêncios
que gritam nas pastas da memória,
fazendo inútil
a minha tentativa de colocá-las
no arquivo morto.
Aíla Sampaio
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