Essa despedida
presa em nossos olhos,
como uma lágrima que não cai,
é dor adiada,
torneira que pinga à noite inteira
e não deixa meu desespero dormir.
Esperar é um verbo impaciente
que não sei conjugar calada.
Se é pra ser, que seja logo;
ou que não seja de uma vez
se é inevitável partir.
Aíla Sampaio
Nenhum comentário:
Postar um comentário