Jazem dezembros e natais
em minha memória
como restos de uma festa
quase sempre trágica.
Saudades se avolumam na bagagem
ano a ano,
desbotando os enfeites da árvore que já não monto.
Um rosário de penas perde as contas
em minha lembrança
e revive em mim o destino
da pequena vendedora de fósforos.
Se pudesse, eu tiraria as datas do coração
e as deixaria só no calendário.
Aíla
Que bom que não conseguimos tirar essas e outras datas do coração, não é mesmo? (risos)
ResponderExcluirAproveite bem seu finalzinho de férias, querida!
Abraços despenteados!
Muito bonito, tambem triste. Desejo que alegrias se façam presentes no teu calendário actual.
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