segunda-feira, 17 de junho de 2013

Deserção




Meu silêncio não é uma prece
tampouco ausência de tumulto 
ou pausa para a reflexão.
Meu silêncio é deserção por desistência.

Aíla Sampaio




Um comentário:

  1. Triste quando desistimos, quando não há nada mais que aos nossos olhos possamos fazer, daí, nos calamos.
    Um silêncio doído, cortante, navalha afiada sob a pele.
    Um grito muito e lágrimas copiosas.
    Parabéns!
    Todos os seus poemas são lindos.
    Beijos na alma!

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