Poemas, contos, imagens... palavras e silêncios. Mergulhos e naufrágios de AílaSampaio
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Menina-pássaro
Para Fátima Perrone
Como um pássaro que teve o seu voo interrompido por uma ventania, como um relâmpago que riscou o céu com os seus raios,
tu fizeste repentino silêncio e, mesmo assim, te fizeste ouvir.
É que deixaste um rastro de luz por onde passaste
e tua história ficou escrita em cada coração que tocaste.
Agora, és um anjo no infinito, és um grito preso na garganta
dos que te amaram; és um poema inconcluso,
uma saudade sem alento.
Vai, menina-pássaro, ocupa teu espaço entre as estrelas,
ergue a tua bandeira pintada de alegria
e brilha encantada no firmamento!
Aíla Sampaio
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CICLO INEVITÁVEL
“Faz tempo, sim, que não te escrevo, ficaram velhas todas as notícias”, disse o poeta num soneto à mãe nos anos 40. A velocidade do temp...
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“Faz tempo, sim, que não te escrevo, ficaram velhas todas as notícias”, disse o poeta num soneto à mãe nos anos 40. A velocidade do temp...
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Finalmente vi, sem dor, teu olhar colher a tarde e o vento cobrir-te do vermelho-alaranjado que desceu do céu. Não eras mais meu... parei ...
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O Livro das ausências , de Hermínia Lima, traz dezenas de poemas acerca de faltas que habitam, ausências presentificadas pela saudad...
Belíssimas palavras que descreve bem a beleza de uma VIDA de uma 'menina-pássaro. E, "Agora, és um anjo no infinito, és um grito preso na garganta
ResponderExcluirdos que te amaram;". Resta guardar o sorriso e palavras proferidas de afeto.
Um abraço,
Margleice