De malas sempre prontas
a pele em febre,
sou a que se despede,
a que vive à flor da pele,
como um vulcão soterrado
que nunca explode.
De olhos entreabertos vejo o mundo
e, qual Ismália, na torre do castelo,
enxergo somente luas e tortos horizontes.
Sou pedra no caminho,
barco à deriva,
a que nunca está a tempo,
chega sempre depois... ou sai antes.
PARA AÍLA SAMPAIO (PARÁFRASE DE 'TORTOS HORIZONTES')
ResponderExcluirÉs a que foi ou será,
À beira de, à deriva;
Do projétil a ogiva
Contida: implodir-se-á?
*
Com-versemos?