DE OLHOS ENTREABERTOS: Mais e menos

sábado, 28 de abril de 2012

Mais e menos

Eu precisava que ele fosse menos um pouco... menos dentro dele mesmo e mais do mundo. Que tivesse menos paciência pra ficar atrás da janela e saísse ao sol pra ver o que acontece. Eu precisava que ele desaprendesse as rebeldias das olhadas de soslaio e da sua poesia, pra que fosse mais comum e mais fácil de ser focado pelas minhas lentes. Eu precisava dele amanhecendo, como botão que se abre em flor sem medo do vento... eu precisava que ele fosse mais meu quando fosse.... e que não desistisse tão fácil de estar nas minhas vontades e urgências.

AílaSampaio

Um comentário:

www.pedradosertao.blogspot.com30 de abril de 2012 às 21:38
Parece algo que pertence ao destino.

Abraço do Pedra do Sertão
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LEMBRETES PARA HOJE E TODOS OS DIAS:

* Esquecer o que pôs trava na alegria.
* Deixar escorrer pelo ralo, com a água do banho, toda mágoa insistente.
* Tirar o peso das recordações ruins de cima do coração.
* Espalhar-se na vida como pássaro de asas invisíveis.
* Sobrevoar os sonhos e pousar no azul da manhã ensolarada.

Gosto de viver esquecida das tristezas e sem preguiça de ser feliz...

Aíla

"Te digo adeus mesmo que, com esta despedida, meus melhores sonhos morram dentro de mim. Mas te digo adeus para toda a vida, ainda que por toda a vida siga pensando em ti".
Ángel Buesa

Há pessoas que surpreendem pela presunção. Sou compreensiva com elas, pois entendo a tristeza que é ser pão dormido e se achar um croissant.
Aíla Sampaio

Aviso aos navegantes

Todos os textos postados na primeira coluna são de minha autoria (Os que não são me foram enviados e fazem parte do meu acervo afetivo; estão com o devido registro do autor). Os poemas que não constam nos meus livros Desesperadamente nua ou Amálgama (ou em Revistas Literárias) estão devidamente registrados na Biblioteca Nacional e protegidos pela Lei nº 9.610/98. Muitas das imagens são minhas; outras têm a fonte registrada na própria foto, mas a maioria é retirada do site http://www.google.com/imagens. Na segunda coluna, há textos de outros autores e também meus. Qualquer dúvida sobre autoria ou possível equívoco, entrar em contato com amlsampaio@yahoo.com.br.

AILA MARIA LEITE SAMPAIO nasceu em Abaiara-Ce., cursou as séries do Ensino Fundamental em Colégio de freiras, em Milagres, e o Ensino Médio no Colégio Cearense Sagrado Coração, em Fortaleza, de onde saiu em 1983. Graduou-se em Letras pela Universidade Estadual do Ceará - UECE e lá também fez o Curso de Especialização em Língua Portuguesa. Em 1993, ingressou no Mestrado em Letras da UFC e apresentou a dissertação Tradição e Modernidade nos contos fantásticos de Lygia Fagundes Telles, em 1996, ano em que nasceu a sua primeira filha. Em 1995, ingressou na Secretaria de Educação do Ceará, como professora concursada, e, em 1998, nasceu o seu segundo filho. Em 2001 passou a integrar o quadro de docentes da Universidade de Fortaleza - UNIFOR, ensinando Metodologia da redação no Curso de Direito, onde também foi Assessora Pedagógica. Coordenou o Curso de Letras durante dois anos e foi Assessora pedagógica do Centro de Ciências Jurídicas e do Centro de Ciências Humanas. Foi editora da Revista de Humanidades durante 10 anos e, atualmente, leciona nos Cursos de Jornalismo e Cinema e Audiovisual. Escreve contos, crônicas, poemas e ensaios, que vem publicando esparsamente em jornais, revistas e blogs. Publicou três livros de poemas: Desesperadamente Nua (1987 , Amálgama (2001), De olhos entreabertos (2012) e um de ensaio: Os fantásticos mistérios de Lygia (2009) Publicou, em 2014 o livro infantil Gostar e Amar e, em 2020, sua autobiografia lírica A carne do tempo. É doutora em Literatura comparada pela UFC, com tese na área de Cinema E Literatura, e membro da Academia de Letras e Artes do Nordeste.

Quem quiser conhecer os seus ensaios, acesse:

http://www.litebrasil.blogspot.com

sábado, 28 de abril de 2012

Mais e menos

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