Parece que nasci descalça para andar em estradas com espinhos. Mas Deus fez os meus pés fortes. Sangram, mas logo saram e recomeçam a caminhada, porque é meu destino andar, seguir sempre em frente, a despeito dos vendavais e das marés cheias que me inundam de nostalgia. Tenho o coração em festa e a poesia, que é o meu 'pelo sinal', minha salvação... ninguém escolhe ser assim, em carne viva, simplesmente é e cumpre sua sina porque se vive não por escolha, mas por predestinação. Fugir do destino é atrasar o curso da própria história.
Poemas, contos, imagens... palavras e silêncios. Mergulhos e naufrágios de AílaSampaio
terça-feira, 3 de maio de 2011
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