quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Canto das sereias

Era quase noite em teus olhos
quando os vi pela primeira vez
e pintei o mundo de verde-esperança.
Era ali, dentro das tuas negras pupilas,
que a vida se redesenhava como um mar
de calmas ondulações.

Tão simples o amor, pensei,
sem imaginar que, pela rimeira vez, 
ouvia o canto das sereias
e me perdia em turvas águas
de diabólicas paixões.

4 comentários:

  1. Tua poesia me enternece, acorda meus sentidos... só não compreendo porque tão triste.
    Abs lusos do Nico

    ResponderExcluir
  2. Discordo!
    Onde está escrito "tristeza", leia-se: "poesia".
    bj

    ResponderExcluir
  3. gostei bastante do seu blog.

    parabéns e sucesso!

    excelentes energias pra vc!

    ResponderExcluir
  4. Concordo que há tristeza, como em todo mundo. E a autora tem poesia e coragem para confessá-la.

    ResponderExcluir

CICLO INEVITÁVEL

  “Faz tempo, sim, que não te escrevo, ficaram velhas todas as notícias”, disse o poeta num soneto à mãe nos anos 40. A velocidade do temp...