Jaz teu corpo.
Nunca mais tua boca
fará de mim teu alimento.
És um homem morto.
Nunca mais tuas mãos
tocarão meu corpo;
nunca mais nossos olhos
se beijarão em silêncio.
Só o tempo nos unirá um ao outro
quando enterrados estivermos
na indiferença, no esquecimento.
Aíla Sampaio, 22/08/2010
Aila, vejo que esse poema muda o prumo dos teus sentimentos. Estás a enterrar uma hitória e os versos são uma boa forma de expurgar a dor. Tristes, mas belos versos.
ResponderExcluirAbs. Olavo
epitáfio de um amor vivo...
ResponderExcluirforte e me encerra no silêncio do que não soube dizer, nunca saberei - sinto muito....
bom demais como vc
beijo