A cidade me esconde
entre ruas e esquinas,
perdida em mim
como suas avenidas
entre semáforos e arranha-céus.
Não sabe do mundo inteiro
que dorme
quando fecho os olhos
nem que suas ruas e casas
são apenas artérias de um corpo
onde a geografia
não dimensionou mapas.
A cidade me esconde
sob suas luzes
e seu cheiro de mar
e não percebe
nos subterrâneos abismos
dos meus olhos,
um coração que pulsa
e é maior que ela.
Poemas, contos, imagens... palavras e silêncios. Mergulhos e naufrágios de AílaSampaio
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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