Há em mim uma casa desabitada
perdida no abandono dos ventos
que sopram sem direção
há portas que batem silenciosas
atrás de um adeus sem data,
lágrimas nas paredes retintas
e trancas enferrujadas nos portais
há hera entranhada nas vigas,
nos muros e em minha alma,
fechando porteiras,
lacrando janelas
misturando-se ao musgo
que no jardim cresceu
Há em mim um silêncio quase sagrado
e a memória de um tempo que não é o meu.
Maravilha de blog, parabens. Indicarei nas minhas páginas, aguarde.
ResponderExcluirBeijabrações
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