Nada mais sei quando começas a dedilhar minha pele
como se tocasses uma valsa.
Rodopios incontinentis atravessam o quarto
enquanto furto as cores das tuas palavras
para desenhar o meu castelo.
Nada mais quero senão passear descalça
sobre os lençóis macios que guardam nossos segredos;
ver teu corpo refletido no espelho
a sangue frio me atravessando
como se atravessasse a brava correnteza de um rio.
Que carinhoso erotismo... As sutilezas sim proporcionam maior gozo. Eis aí o mais profundo regozijo: nas palavras!
ResponderExcluirParabéns, seu blog está entre um dos melhores de poesias que eu já vi, que reúne vários poemas, pensamentos que nos fazem refletir muito...
ResponderExcluirAmei, nota 1000!