Faz frio, muito frio
quando fico triste.
Tenho até febre
durante a noite que antecede
o desvario completo.
Faz frio e fica escuro o quarto vazio,
com o resto do teu cheiro de mar e ventania
fechando a minha boca
para eu não gritar.
Num impulso, tu agarras os meus cabelos
e me lanças a um fundo abismo
sem se importar com os meus gritos, o meu medo;
sem se importar com os meus gritos, o meu medo;
já descendo, a roupa ao vento,
eu acordo muda e com frio,
vejo a realidade, seu ar sombrio,
vejo a realidade, seu ar sombrio,
e peço, por tudo, que volte o pesadelo.
Aila,do jeito que você escreve parece que vive. O teu blog é um espaço de deleite. Parabéns.
ResponderExcluirBeijos, Alípio
Aila menina, prefiro acordar desse "amor de pesadelos"
ResponderExcluir...e se não for pra sonhar então que não me deixem dormir.
Te abraço..me abraças!
Erikah