tu vieste, como um anjo, abençoar-me.
Como um homem,
tu vieste beijar-me a boca,
ensinar-me o amor
em rápidas lições.
No teu abraço,
meu corpo desenhou espirais,
aprisionou o instante
e parou os ponteiros de todos os relógios
sem indagações.
Do lado de fora, a chuva a distrair
o mundo com seus muros e interditos.
Do lado de dentro, um incêndio
a queimar nossos corpos aflitos,
nossas bocas a compor, uma na outra,
as mais belas e impublicáveis canções.
04/05/2010
Oi querida,
ResponderExcluirÉ um poema muito belo, representa o amor que pulsa nas veias, de um lado em que o mundo para no tempo, do outro que arde em chamas.
Beijo