Ele pronuncia meu nome
como quem come uvas vermelhas
e deixa escorrer o sumo pela boca;
assim, como quem toma vinho
de olhos fechados.
Na polpa macia dos seus lábios
o vinho escorre,
mancha o linho da sua roupa.
Eu, com a respiração arquejante,
as pernas trôpegas,
fraquejo, me aproximo
e bebo sua saliva num longo beijo.
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